sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Megadeth: divulgada agenda completa da América Latina


Megadeth  confirmou datas na Bolívia e no Paraguai em sua turnê sul-americana. Com isso, a agenda completa da banda na América Latina é a seguinte:
9/11 - Buenos Aires, Argentina - Estadio Cubierto Malvinas
10/11 - Buenos Aires, Argentina - Estadio Cubierto Malvinas
12/11 - Santiago, Chile - Maquinaria Festival, Club Hipico
14/11 - Paulínia, Brasil - SWU Music & Arts Festival
16/11 - Mexico City, México - Jose Cuervo Salon
17/11 - Mexico City, México - Jose Cuervo Salon
19/11 - Guadalajara, México - H&H Metal Fest, Calle 2
20/11 - Monterrey, México - Banamex Auditorium
23/11 - Bogotá, Colômbia - Coliseo El Campin
25/11 - La Paz, Bolívia - Estadio Rafael Mendoza Castellon
27/11 - Asunción, Paraguai - Live Ace Arena

Megadeth:David Ellefson comenta o novo álbum, faixa-a-faixa


O baixista David Ellefson concedeu uma entrevista ao site Music Radar onde comentou, faixa a faixa, sobre o vindouro álbum da banda, TH1RT3EN.
SUDDEN DEATH
Essa é uma faixa que estava sendo trabalhada quando eu voltei para a banda. Cheguei numa sexta, toquei minha parte no sábado e no domingo soltamos um press release dizendo que eu estava de volta aoMegadeth. Então essa música representa meu retorno à banda.
Musicalmente eu queria combinar NWOBHM e thrash na partes de baixo dessa música. Há grandes partes ritmicas, especialmente na introdução, e o riff, lá pro final me dá a chance de subir uma oitava e criar uma tensão com as guitarras.
Num todo é uma música bem empolgante. Mas quando penso no que representa, num nível emocional, ela é bem profunda.
PUBLIC ENEMY No.1
Nós começamos a escrever essa música durante uma passagem de som na Croácia no ano passado e a finalizamos em Vienna, pouco tempo depois. E por mais engraçado que pareça, no começo desse ano escrevemos outra música para o álbum, chamada Never Dead, na mesma casa de show na Austria. Então aquele lugar tem um pouco de mágica.
Mais uma vez é outra música com uma pegada New Wave Of British Heavy, pelo menos no meu modo. Eu adoro os álbuns antigos do Def Leppard, e tento soar como Rick Savage nela.
Eu tentei escrever em volta dos vocais. Adoro ouvir tudo da banda, especialmente os vocais, quando gravo um álbum. Como músico eu tento ser o cimento que segura toda a construção. Quando a melodia do vocal foi desenvolvida, Johnny e eu trabalhamos com Dave, e isso me permitiu colocar uma parte de baixo forte ali.
WHOSE LIFE (IS IT ANYWAYS?)
Essa tem o meu tipo favorito de tocar baixo. De um jeito não muito óbvio, ela remete a uma palhetada bem punk rock.
Fui com tudo e tentando não pensar muito no que estava fazendo. Meu objetivo era ficar bem coeso com a bateria. É uma música poderosa. Atitude total.”
WE THE PEOPLE
Essa música é uma fábrica de riffs. Dave tem uma habilidade fenomenal para compor uma sequência fantástica de riffs, e ele é um mestre em juntá-los para criar uma música. Ele escreve um riff, depois outro, e quando você acha que ele não vai criar mais nada, ele vai e faz, e depois junta todos.
Todos que adoram os riffs sensacionais do Megadeth certamente vão adorar a We The People. Tem uma explosão de grandes riffs.
GUNS, DRUGS & MONEY
Não poderia estar mais feliz por termos uma música que é composta de apenas um riff (risos). Isso nem sempre é fácil de se fazer. Sei que muitos fãs de metal não gostam de Green Day, mas eles são reis em músicas de um riff só. Foi isso que fizemos nessa música, e funcionou perfeitamente.
É tão punk rock essa ideia de um riff só. Os Ramones fizeram em várias músicas deles - talvez em todas. Quando ouvi Dave tocar o riff eu sabia que aquilo bastava. A banda fica dinâmica no refrão, Dave brincou com as melodias do vocal... e a música estava pronta!
Muitas das nossas músicas são bem complexas, isso é algo que nosso fãs gostam. A genialidade de Guns, Drugs & Money é a simplicidade.
NEVER DEAD
Quando Dave me mostrou esse riff pela primeira vez eu fiquei embasbacado. Era tão violento e direto que me lembrou algo do Peace Sells. Particularmente, me soou um pouco como Good Mourning/Black Friday, mas de um jeito novo. Eu amei.
O mais engraçado é que Dave esqueceu dela por um tempo. Nos juntamos no começo desse ano para trabalharmos algumas músicas e eu o relembrei dela, e ele não conseguia lembrar. Felizmente ele tinha gravado no BlackBerry dele, então ele conseguiu encontrá-la.
Quando começamos a tocá-la pareciamos crianças. Tem um riff bem forte. É monumental, não tem como não endoidar quando você a escuta.
NEW WORLD ORDER
Essa é antiga. Nós a escrevemos durante a tour Clash Of The Titans, em 1991, e gravamos uma demo para o Countdown, mas ela não se encaixava naquele ábum. Então ela ficou engavetada todos esses anos - no entanto ela foi colocada na versão remixada e remasterizado do Youthanasia.
Shawn Drover insistiu para que New World Order entrasse no álbum. De todas as músicas que nunca haviam sido lançadas oficialmente, ele achou que essa era a certa.
É uma faixa de thrash old school. Nós a regravamos e melhoramos as partes para os solos. Dave melhorou outras partes e a deixou mais violenta. É tão legal!(risos) Cá estamos, 20 anos depois, deixando a música pronta para um álbum.
FAST LANE
Fast Lane foi engraçada. Como baixista, sempre quis aprender licks complicados, dai ia pro estúdio e o produtor dizia, 'Cara, dá pra tocar algo mais simples?' «risos»
Essa música foi eu batendo no baixo, puxando as notas e segurando com o pulso. Toquei 8 notas, 16 notas, mantendo a base. Mantive o ritmo e encaixei com a bateria e, quando menos esperava, a música já tinha acabado - Eu estava inspirado.
Outra música bacana para se dirigir e ouvir. Você coloca ela para tocar e logo está pisando fundo.
BLACK SWAN
Black Swan tinha sido gravado, mas não lançado oficialmente, durante o período que fiquei fora da banda. Quando a ouvi ela se tornou uma das minhas favoritas, não consegui entender porque não havia sido lançado oficialmente (risos).
Amo a melodia, a letra, a vibe toda. Foi escrita antes do filme Black Swan (Cisne Negro), então não tem nada a ver com ele, apesar que algumas pessoas vão achar isso.
WRECKER
Essa tem uma mescla genial de sagacidade e hilariedade na letra. Sei que as letras do Dave as vezes são meio sombrias. mas Wrecker mostra o lado bem humorado dele.
O riff é sólido. É daqueles riffs que faz a casa cair. Alguns riffs são bons, outros são ótimose há riffs que detonam. Wrecker é o último exemplo.
MILLENIUM OF THE BLIND
Outra música começada em 1991. Não sei o que teve de errado em 1991. Enfim, fizemos uma demo mas ela nunca foi lançada. Tinhamos apenas alguns minutos dela numa fita então precisava ser melhorada. Dave e Johnny trabalharem direito e transformaram numa música ótima.
Fiquei feliz por ter demorado um tempo porque ela sempre teve aura de grandeza, mas nunca foi devidamente trabalhada. Agora ela cumpre o que prometia ser.
Muitas das nossas coisas precisam de um tempo. Um boa ideia é sempre uma boa ideia, e se voltamos a ela é porque tem um motivo. Estou feliz que essa música vai ser finalmente lançada.
DEADLY NIGHTSHADE
O riff foi originalmente feito durante as sessões de gravação do Youthanasia, ou talvez do Cryptic Writings. Ficou encostado um tempo. Viu o que quis dizer antes? Algumas de nossas coisas precisam de um tempo.
Fico feliz que o riff se tornou uma música completa, é tão ameaçadora (risos). Eu lembro de tocar a base da música em Roma, Itália, durante uma passagem de som, e lembro de ver o zelador e a moça da pipoca curtindo. Isso significou algo para mim.
Quando você curte de cara, esse é o verdadeiro teste de uma grande música. Muitas pessoas lhe dirão que algo é legal, mas se você consegue fazer o zelador e a moça da pipoca curtir uma música incompleta, então você sabe que é algo legal! «risos»
13
Ela realmente resume a história do Megadeth. Antes de começar o álbum, Johnny K tinha lido a autobiografia do Dave, e acho que isso o ajudou a entender a mente do Dave, além de mostrar o que oMegadeth significa para ele.
Conforme a música estava sendo composta as palavras começaram a aparecer numa página, na maior parte vindo de conversas de Johnny com o Dave. Se você sempre quis ouvir uma música que resumisse oMegadeth como banda, 13 é ela.
Chris Broderick fez um ótimo trabalho com a guitarra sem distorção e violão. Como baixista, eu adoro tocar esses tipos de tons. Eles são mais abertos e me permitem ser criativo com licks e a linhas de baixo. É o estilo de baixo dos anos 70, talvez até dos anos 60. James Jamerson, o grande baixista da Motown – eu tentei copiar o groove dele, um estilo que flui bem.
A música termina de forma grandiosa. O Megadeth não tem uma música grande e teatral desde In My Darkest Hour, agora temos outra com a 13. É o final perfeito para um ótimo álbum.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Metallica: pra eles, tudo é $$$ – e eles estão certos


Eu tenho que rir das várias ‘declarações de ultraje’ rolando atualmente em relação ao recente show para uma empresa que o METALLICA fez, tocando na noite da última quarta-feira na nona convenção anual da Salesforce.com DreamForce no Moscone Center em São Francisco.
Shows corporativos’, ou para empresas, como eles são conhecidos no ramo, já existem há mais tempo do que a maioria das bandas de rock que você ama tanto – na verdade, são os shows mais lucrativos e procurados por qualquer banda – e eu realmente quero dizer que QUALQUER banda – os fará.
E por que não o fariam? O que você acha que realmente mantém a maioria dos roqueiros estabelecidos que você gosta na estrada pelo resto da vida? O amor deles pela música? A adoração dos fãs deles?
Caiam na real. É dinheiro. E tanto dele quanto for possível, por favor.
Claro, o amor pela música e o respeito dos fãs é um ingrediente importante. Mas não é isso que manda seus filhos para escolas particulares ou engorda sua restituição do imposto de renda, muito obrigado.
Mas espera aí, você me diz, uma banda como o Metallica já não tem dinheiro o suficiente? Permita que eu responda a isso nas palavras de um ex-contador da indústria musical, amigo meu, e que agora é empresário de um dos artistas contemporâneos mais famosos do mundo.
“Cara, o que você tem que lembrar é que eles nunca têm dinheiro suficiente. Não existe nada chamado dinheiro suficiente.”
Então, você tem, digamos, 500 mil dólares sobrando e você quer contratar, sei lá, o Status Quo, ou quem sabe, talvez o Motörhead ou Alice Cooper para festa extra-especial de Natal da empresa esse ano – sem problema! Siga-me, por favor…
Sério, todas as bandas fazem isso. Mesmo que elas tentem escondê-lo. Como quando Jimmy Page fez um evento do tipo alguns anos atrás para alguns banqueiros de Wall Street que estavam dispostos a gastar cifras de sete dígitos para verem Jimmy tocar versões instrumentais de algumas músicas do Zeppelin. Ou quando os Rolling Stones – shhh! – receberam vários milhões para tocaram na ‘festa particular’ de um certo magnata da indústria do petróleo e seus amigos mais íntimos.(...)

Anthrax: Belladonna fala sobre seu retorno à banda


Michael, do site escocês EspyRock, entrevistou o vocalista do ANTHRAX Joey Belladonna. Seguem alguns trechos da conversa.
EspyRock: Antes da reunião ano passado e depois que você se separou em 2007, você se viu voltando para a banda ou você achou que seu tempo tinha acabado?
Joey Belladonna: Acho que foi um caso de nunca dizer nunca, porque houve muitas coisas se passando na banda e muitos momentos em que teria sido possível. Achei que pudesse haver uma chance de fazer tudo de novo algum dia, e então, é claro, a reunião veio (em 2005), o que foi mais um caso de "vamos sair e fazer alguns shows sem levar nada a sério". Eu sempre me lembro das palavras "passos de bebê" sendo ditas, e que não devíamos nos animar muito em ser uma banda novametne pois passamos por muitas coisas — "vamos apenas nos divertir", e o que quer que fosse na época. Eu simplesmente fui nessa. Eu achei que eles esperavam que eu ficasse, mas eu não acho que eles chegaram a deixar a porta totalmente aberta para mim, então não tinha como eu entrar e ficar. Então eu li na internet que eles tinham um outro vocalista e eu sequer tinha ouvido falar nada a respeito até ver isso, então nunca existiu a hipótese de eu voltar e aparentemente nunca existiria a hipótese de eu voltar. Se o John (Bush) tivese ficado, então eles provavelmente não iriam pensar em mim.
EspyRock: Na verdade eu ia te perguntar que, considerando o fato deles terem o Dan Nelson primeiro, então eles tiveram o John, e então foi você, você acha que você foi o último recurso?
Joey Belladonna: É interessante pensar que eu sou o último recurso, e por mais triste que seja, acho que eu sou uma ótima escolha para se ter como um último recurso (risos). Parece que é assim, pois eu nunca sou a principal preocupação, e tudo que eu realmente posso fazer é sorrir pois eu não posso criar caso com isso e nem quero.
EspyRock: Quando eles finalmente te pediram para voltar em tempo integral, você teve alguma espécie de conversa com eles para discutir tudo que tinha acontecido antes e como você se sentiu ou você queria simplesmente seguir em frente e não ficar remoendo o passado?
Joey Belladonna: Sim, nós sempre tentamos ter acertar os pontos, se as coisas não estiverem certas. Quando eles me pediram para ir e começar a trabalhar no disco, eu disse, "Sim, eu gostaria", mas eu queria saber se eu estaria lá oficialmente como um membro do grupo e que as coisas saíssem de forma apropriada. Eu tinha de me certificar de que tudo seria como tinha de ser, pois era um pouco tarde para eu entrar no jogo. Finalmente chegou ao ponto em que eu fui e nós agendamos um tempo, eu e o produtor Jay (Ruston), depois que eu olhei meu calendário e disse, "Bem, eu tenho esses dias em aberto", então acabamos fazendo tipo uns quatro dias e então paramos por algumas semanas, então mais quatro dias e parando de novo. Íamos e fazíamos uma música por dia e assim foi. Então, no geral, não impusemos condições para eu ficar, eu simplesmente queria saber minha posição. Nós discutimos o que iríamos fazer, mas não houve nada nos impedindo de prosseguir com o disco.
EspyRock: Quando vocês estavam falando sobre o que iriam fazer, você em algum momento se sentiu como o John porque você não teve influência inicial nenhuma no álbum e no processo criativo, você teria preferido ter participado mais ou começar do zero?
Joey Belladonna: Na verdade não, pois eu não impus nenhuma condição quanto a isso. Sabe, num primeiro momento, se você está trabalhando em um disco, você iria querer estar lá desde o começo e é bom poder analisar tudo o que puder fazer com o disco, mas eu nem sempre penso que isso é absolutamente necessário. Com certeza, você tem uma visão melhor das coisas, mas isso nem sempre resulta em resultados melhores. Eu não tive problema em vir, e nós acabamos fazendo tanta coisa que tive a sensação de termos começado do zero. Eu tive de pegar cada música do início. Fizemos muitas mudanças, porque há muitas guitarras novas, toda a bateria, baixo novo e o vocal todo novo, então acho que foi algo novo. Do que eu vi e ouvi, o álbum não estava pronto de jeito nenhum, estava no processo de chegar ao ponto em que eles iriam gravá-lo definitivamente e eles poderiam ter algumas coisas que poderiam ser mixadas ou algo assim, mas eu nunca ouvi nada, acho que eles estavam longe de estar aonde as pessoas achavam que eles estavam.

AC/DC: baterista abrirá restaurante na Nova Zelândia


De acordo com o Bay Of Plenty Times, o baterista do AC/DC Phil Rudd, irá abrir um restaurante em Tauranga, Nova Zelândia. A abertura da casa está prevista para este mês de setembro, e o restaurante se chamará Phil's Place.
Rudd, que viveu em Tauranga por mais de 25 anos, fez negócio com o antigo The Bridge Bistro And Bar, que fechou em julho. O restaurante, desde então, teve uma revisão completa em seu interior, que foi supervisionado pelo próprio Rudd.
"Nós mudamos completamente o interior", disse Rudd. "Eu quero que ele seja mais do que um restaurante. Toda uma experiência gastronômica juntamente com o visual, o som, o cheiro e, claro, provar acima de tudo, 'a sensação'. Será um lugar que explodirá sua mente".
Rudd retornou ao AC/DC  em 1994 e ainda permanece na banda, que completou sua turnê mundial "Black Ice" junho do ano passado.

AC/DC: "Hells Bells" em jogo 1000 de Rogério Ceni do SPFC


Matéria do Globo Esporte destaca que o São Paulo prepara uma grande festa para o milésimo jogo de Rogério Ceni, quarta-feira, às 16h, contra o Atlético-MG, no Morumbi.
E o capitão tricolor está participando da produção - ele goleiro vai escolher até as músicas que serão tocadas antes do jogo e também no intervalo - normalmente, o time já entra em campo ao som de "Hells Bells", da banda AC/DC. Além disso, o goleiro usará uma camisa retrô, que será vendida a partir de quinta-feira.
Todavia, o São Paulo não será o 1º time a entrar em campo ao som de Hells Bells, visto que na Alemanha, essa é a música oficial de entrada do FC St. Pauli nos gramados.

Van Halen: procurando gravadora com disco embaixo do braço


“Na intenção de manter os fãs do VAN HALEN famintos de informação com algumas atualizações sempre que possível, eu ofereço minhas humildes novas de hoje. Não é muito, mas pelo menos é algo enquanto eu seleciono algumas outras coisas que eu ouvi, mas ainda não posso confirmar.
Dando sequência a minha última atualização quando foi mencionado que EDDIE VAN HALEN  não estava feliz com os vocais de DAVID LEE ROTH, eu posso dizer agora que fossem lá quais questões que houvessem, elas foram resolvidas e o disco está finalmente pronto… mixado e completo.
Então é claro que essas são excelentes notícias. Mas vem com mais informação, sobre quando nós podemos finalmente ver uma data de lançamento ser anunciada ou ouvir qualquer coisa sobre o álbum. Eu ouvi dizer que os empresários da banda estão em negociações para um contrato de lançamento (ninguém sabe se alguém de fora do Van Halen de fato tem uma cópia ou ouviu alguma coisa – eu acho que não até esse momento), mas as gravadoras estão sendo abordadas à procura de um acordo… e um ENORME acordo pelo que me disseram!
O que me dizem é que ainda há esperança de que o disco saia antes do Natal, mas isso com certeza é incerto.
Houve conversa de um contrato de exclusividade com o WalMart, o que está se dissipando – o que me dizem é que a preferência é por uma gravadora para um contrato mundial.
Isso são notícias boas. A mesma fonte que forneceu esses dados sobre o disco também disse que planos para que a banda excursione pela Europa são menos definitivos. Há uma oferta para que a banda estrele o DOWNLOAD FESTIVAL no Reino Unido no ano que vem, mas outras datas na Europa ainda estão sendo vislumbradas antes que eles possam se comprometer com o Download. E me dizem para não esperar uma turnê completa pela Europa. A prioridade, ao que parece, são shows nos EUA.”

domingo, 4 de setembro de 2011

Scorpions: Maciwoda fala sobre o CD do Stirwater


Pawel Maciwoda, atual baixista do Scorpions, concedeu ao ScorpionsBrazil.net uma entrevista exclusiva na última quinta-feira. O músico falou sobre o lançamento do primeiro CD da sua banda STIRWATER, além de falar um pouco de Scorpions e sua vontade de voltar ao Brasil.
POR PATRÍCIA CAMARA E ROBERTA FORSTER
ScorpionsBrazil: Ok Paweł, você pode começar contando como surgiu a idéia para o Stirwater e como tudo começou?
Paweł Mąciwoda: Bom, tudo começou na cidade de Nova York, na década de 90, quando conheci Efrem Wilder no Green Point, Brooklyn. E um amigo meu, guitarrista, me falou sobre o Efrem. Ele disse “Cara eu conheci esse cantor/guitarrista”. Então fomos até o Brooklyn, num apartamento, e ele cantou um pouco para mim e no mesmo instante eu me viciei. A voz e o jeito que ele toca, as letras... Nós tocamos juntos algumas vezes durante o tempo que morei em Nova York e também fizemos algumas gravações. Então eu deixei os Estados Unidos para voltar para a Polônia e entrei no Scorpions. Aí tivemos um longo intervalo e cerca de dois anos atrás eu liguei para ele (Efrem Wilder) e disse “Vem pra Polônia!” e começamos a trabalhar num CD que deverá ser lançado em Setembro. E tivemos esse longo intervalo enquanto eu trabalhava com o Scorpions, então escrevemos algumas músicas, usamos algumas idéias antigas e o cd está basicamente pronto, só estamos esperando pela capa ficar pronta. Mal posso esperar!
SB: Você pode nos contar um pouco sobre os caras que tocam na banda?
PM: Sim. A banda foi criada muito rápido, não tivemos muito tempo de fazer testes com outros músicos. Eu procurei por músicos locais, pela cidade onde moro e achei Bartosz Szwed, que também é um baixista, pois eu também toco violão no Stirwater, então eu procurei por alguém que pudesse tocar baixo e violão também. Nós começamos a ensaiar e fizemos alguns shows com o Bartosz. Temos um ótimo percussionista, Thomas Sanchez. Ele tem descendência mexicana e tem uma boa personalidade. No disco tivemos músicos convidados, todos daqui, do sul da Polônia, com exceão do Efrem e do Sanchez.
SB: Como você definiria o som do Stirwater?
PM: Eu acho que é apenas rock com alguns elementos de folk, um pouco de country às vezes. Por agora estamos trabalhando com violões. Pode ser um pouco estranho, mas eu sinto que a música fica mais natural pois quando conheci Efrem ele tocava violão, então é como uma continuação deste ciclo. Já temos arranjos para guitarras elétricas e pode ser o próximo passo. Eu adoro o som do violão.
SB: Com certeza. E as gravações que vocês fizeram até agora são lindas. Agora nos conte quais são as influências para o Stirwater.
PM: Bom, da minha parte eu sempre amei o bom rock, como Bob Dylan, Johnny Cash, Led Zeppelin... os clássicos, classic rock. Lynyrd Skynyrd, The Allman Brothers Band... Estas são as minhas influências. Quando você falar com o Efrem ele vai te dizer uma variedade de músicas. Eu também adoro Jazz e um pouco de funk e reggae. Basicamente estamos misturando estilos diferentes e pode ser um pouco de tudo. Mas eu acho que com a voz do Efrem e seu violão e toda a energia é simplesmente rock americano. O que você acha?
SB: Você mencionou Lynyrd Skynyrd e The Allman Brothers Band e eu admiro muito essas bandas. Eles tem um som mais cru e simples mas com sentimento e quando você escuta é ótimo, não é como se fosse música simples, tem um grande sentimento ali.
PM: E ouvi algumas pessoas nos comparando a bandas de grunge, pois eu acho que a voz do Efrem soa um pouco parecida com a do Eddie Vedder. Na época que estávamos em Nova York, o grunge era muito popular, foram os músicos da nossa geração que criaram o estilo. Então nos sentimos próximo ao estilo, mas não somos uma banda grunge. O Efrem é um cara sensível e escreve sobre assuntos sensíveis, sabe.
SB: Eu vi algumas fotos e vídeos dos shows que vocês fizeram na Polônia e acho que a energia que havia ali lembra um pouco algumas bandas de grunge. O Stone Temple Pilots fez um acústico na MTV que tinha mais ou menos a mesma energia. Talvez por isso as pessoas façam essa relação.
PM: Exatamente. Não tocamos em lugares grandes por agora, estamos tocando em clubes pequenos e eu acho que a energia dos violões com os lugares menores funciona bem. Quando formos mais populares também faremos mais barulho em palcos maiores, sem problemas. (risos)
SB: Vocês irão lançar o CD do Stirwater em Setembro, certo?
PM: Se tudo sair de acordo com os planos, devemos ter o CD pronto antes do 11 de Setembro. Esse ano fará 10 anos do desastre do World Trade Center.
SB: E vocês tem uma música sobre isso.
PM: A música 7000 Angels fala sobre isso. O Efrem estava próximo ao World Trade Center naquela época e foi um grande impacto para ele, e essa música descreve aquele momento. Acho que seria legal lançar o disco até lá. É um aniversário terrível, mas você sabe, no mundo de hoje o terrorismo continua, veja o aconteceu na Noruega.
SB: O CD será lançado nos Estados Unidos também, por causa do 11 de Setembro?
PM: Nós adoraríamos lançar o CD nos Estados Unidos, mas agora essa será a primeira edição e assim que houver mais interesse do resto do mundo... Porque agora temos um grande ponto de interrogação, se as pessoas vão gostar da música ou não. Se houver interesse dos Estados Unidos, Brasil ou qualquer outro lugar, nós vamos lançar esse disco internacionalmente.
SB: Mas ainda não existem planos concretos para isso.
PM: Espero que algo apareça, mas estamos lançando o CD de forma independente. Será possível comprá-lo pela internet.
SB: E como foi o processo de gravação do CD?
PM: A maioria das faixas foram gravadas ao vivo de um show que vivemos em um clube aqui, e algumas foram gravadas em estúdio. Então é uma mistura de gravações ao vivo e em estúdio. No CD haverá doze músicas.
SB: E qual é o nome do CD?
PM: Estamos em dúvida entre “Live in Krakow” ou “Living in Krakow”... algo assim... Pois foi todo feito na Cracóvia, onde eu moro.
SB: Como foi o processo de criação? Quem escreveu as letras, quem fez as melodias?
PM: Basicamente foi junto ao Efrem. Eu escrevi algumas letras também, a gente coopera um com o outro. Escrevemos a maioria das letras juntos.
SB: Então ambos fazem as letras e compõem as melodias.
PM: Bom, se o Efrem tem uma idéia, e ele já termina a música, a gente faz os arranjos e muda algumas coisas.. Às vezes eu escrevo uma música toda sozinho e então mudamos algumas coisas. Fazemos tudo juntos mas o Efrem tem escrito a maioria das letras pois o Inglês é a sua primeira língua e ele é muito bom nisso (risos).
SB: Vamos falar sobre a música “Water Water”. Ela já está tocando numa rádio polonesa, certo?
PM: Sim, ela está numa lista de votação de uma rádio. Obrigado a todos os fãs ao redor do mundo que estão votando. Em quatro semanas a música foi da 45º posição para a 20º. O que é muito bom e, por favor, continuem votando, é muito importante. Essa música pode estar pelo menos no top 5 (risos).
SB: Eu vejo muitos fãs se unindo para votar nesta música e fazer com que ela chegue pelo menos no top 10 nesta semana!
PM: Eu sei, é mágico! Todas as bandas famosas funcionam assim, com a votação dos fãs.
SB: E como essa gravação que estamos fazendo será publicada, queremos avisar que os fãs que quiserem ajudar, nós temos os links para a votação e as instruções também. Basta nos pedir que mandaremos os links.
PM: Fantástico!
SB: Claro, podemos pedir ao fãs que continuem votando.
PM: Um dos meus maiores sonhos já se tornou real com o Scorpions há mais de 7 anos. O meu próximo sonho é ir ao Brasil com a minha banda e tocar para vocês aí! Mal posso esperar!
SB: Nós também mal podemos esperar! (risos)
PM: Eu gostaria que os Scorpions tocassem para sempre, mas estamos na nossa última turnê. Quem sabe o que acontecerá no futuro? Acho que posso continuar trabalhando simultaneamente com o Stirwater, isso não deve ser um problema. É tudo música e está aí, se conseguirmos ser tocados bastante nas rádios e fazer alguns vídeos no futuro também, isso deve ser o suficiente, sabe. Com o apoio dos fãs tenho certeza de que poderemos ir longe.
SB: Nos conte um pouco sobre a cena musical na Polônia. O rock e o hard rock tem seu espaço aí?
PM: Absolutamente. A Polônia é um bom mercado para o rock. Tivemos algumas bandas vindo do Oeste, ou dos Estados Unidos e agora todos os anos temos um festival chamado Woodstock, com cerca de 300.000 pessoas. A música na Polônia é bem melhor agora também porque temos mais artistas internacionais tocando por aqui como, por exemplo, Brian Adams. Temos tido shows muito bons por aqui. Sobre a música polonesa, bom, não é um país muito grande, mas existem artistas novos graças a independência da internet. Aqui melhorou nos últimos anos, mas é meio limitado.
SB: Essa próxima pergunta é sobre um cover de Scorpions que vocês fizeram. Vocês gravaram Yellow Raven.
PM: Sim, e já está disponível. O Efrem sempre adorou o Scorpions, e nós temos duas músicas do Scorpionsque estarão no disco, In Your Park e Yellow Raven como faixa bônus. Nós amamos essas músicas e acho que fizemos um bom trabalho com elas.
SB: Eu escutei Yellow Raven e é simplesmente linda. Ouvi algumas pessoas comentando que é até mais bonita que a original.
PM: A original é linda, mas é diferente. A voz do Efrem é diferente da voz do Klaus, o Klaus tem uma voz mais alta, eles tem registros diferentes com relação à emoção e à musica. Acho que é uma versão tão forte quanto a do Klaus, é apenas diferente. Essa é a beleza de músicas assim, elas podem ser apresentadas com arranjos levemente diferentes e o poder da música estará sempre no topo.
SB: Vocês planejam fazer mais covers? De outras bandas?
PM: No futuro tenho certeza de que faremos mais. Talvez algo do Johnny Cash, Bob Dylan. Tenho certeza que faremos algo, adoramos fazer covers. Mas temos tantas músicas próprias, temos o suficiente para dois ou três discos. Mal posso esperar para continuar! (risos) Precisamos de tempo.
SB: Você comentou que vocês estão trabalhando com uma agência para agendar shows. Vocês tem planos para uma turnê?
PM: Estamos em processo de contatos de propostas. Ainda não temos um empresário, mas teremos um logo e teremos que trabalhar com agências internacionais. E como eu disse, mal posso esperar para voltar ao Brasil e seria muito legal com o Stirwater. Eu amo o Brasil. Tenho certeza de que poderíamos trabalhar com músicos brasileiros. Uma vez que escutarem nossa música, acho que poderíamos trabalhar com músicos brasileiros, de percussão, guitarristas. Eu sempre vou deixar essa porta aberta para músicos convidados no Stirwater pois é uma bela experiência poder trabalhar com pessoas de diferentes partes do mundo e a música é basicamente um idioma internacional. E às vezes você não precisa falar, você apenas toca e essa é a magia.
SB: Não existe fronteiras.
PM: E eu admiro muito a música brasileira. Existem tantos músicos brasileiros que são ótimos, musicalmente, ritmicamente... Quem sabe a gente pode até ficar um pouco mais no Brasil e fazer um disco aí.
SB: Isso seria maravilhoso!
PM: Quem sabe... Eu não me importaria. Por exemplo, ficar no Rio de Janeiro e fazer um disco lá com a cooperação de alguns músicos brasileiros e talentosos... Por que não?
SB: Eu lembro que você tocou com músicos brasileiros há uns anos e foi fantástico. A combinação do rock com a percussão e aquele ritmo de capoeira, foi uma ótima fusão!
PM: Absolutamente. Como eu disse, a música é um idioma internacional. A música brasileira tem tanta intensidade com o ritmo e a melodia. Poderia ser uma combinação muito bonita. Tenho uma sensação muito boa sobre isso. Vamos ir ao Brasil um dia, ficaremos um tempo aí e faremos um cd!
SB: Maravilhoso. Eu estarei lá para testemunhar isso!
PM: Ótimo.
SB: Bom, alguns fãs ainda tem essa dúvida sobre o que o Stirwater realmente é. Você diria que é um projeto paralelo ao Scorpions ou uma banda na qual você planeja continuar a sua carreira?
PM: Definitivamente uma continuação. E por agora não é nem um bebê ainda, porque não lançamos nosso CD ainda, mas uma vez que tivermos, será como um bebê recém nascido, e aí você tem que dar conta, fazê-lo crescer. É um longo processo e temos que trabalhar, dar uma chance e esperar os efeitos. Mas nenhuma banda famosa ficou famosa em cerca de um ano. Pode demorar dois anos, cinco anos ou o quanto for necessário, não é um processo fácil.
SB: Esta última pergunta eu faço em nome de todos os fãs brasileiros. Todos precisam saber a resposta. Você não precisa ser específico, mas quem sabe pode nos dar alguma esperança. Você volta logo ao Brasil? (risos)
PM: Bom, pelo que sei, iremos (n.d.e: os Scorpions) fazer uma turnê nos Estados Unidos. Então uma vez que estivermos na América do Norte, deve ficar mais fácil dar um pulo na América do Sul. E eu espero que sim! Claro que existe a chance de voltarmos ao Brasil. Os fãs não se importariam, certo?
SB: De jeito algum! (risos)
PM: (risos)
SB: Eles estão enlouquecidos, precisam saber!
PM: Bom, ainda não há nenhuma informação oficial, mas ei, se você tiver esperanças, terá resultados. Ter esperança é bom e eu também tenho (risos).
SB: Estamos todos ansiosos para o Scorpions voltar aqui. E se você puder vir com o Stirwater será maravilhoso. Com certeza você terá o apoio dos fãs brasileiros.
PM: Muito obrigado.
SB: Obrigado a você por esta entrevista, por ter nos cedido esse tempo.
PM: Obrigado pelo apoio. Continuem tocando a nossa música. Tenho certeza de que vamos nos ver no Brasil no próximo ano. Tenho certeza de que vamos passar por aí (risos).

Pawel Maciwoda, atual baixista do Scorpions, concedeu ao ScorpionsBrazil.net uma entrevista exclusiva na última quinta-feira. O músico falou sobre o lançamento do primeiro CD da sua banda STIRWATER, além de falar um pouco de Scorpions e sua vontade de voltar ao Brasil.
POR PATRÍCIA CAMARA E ROBERTA FORSTER
ScorpionsBrazil: Ok Paweł, você pode começar contando como surgiu a idéia para o Stirwater e como tudo começou?
Paweł Mąciwoda: Bom, tudo começou na cidade de Nova York, na década de 90, quando conheci Efrem Wilder no Green Point, Brooklyn. E um amigo meu, guitarrista, me falou sobre o Efrem. Ele disse “Cara eu conheci esse cantor/guitarrista”. Então fomos até o Brooklyn, num apartamento, e ele cantou um pouco para mim e no mesmo instante eu me viciei. A voz e o jeito que ele toca, as letras... Nós tocamos juntos algumas vezes durante o tempo que morei em Nova York e também fizemos algumas gravações. Então eu deixei os Estados Unidos para voltar para a Polônia e entrei no Scorpions. Aí tivemos um longo intervalo e cerca de dois anos atrás eu liguei para ele (Efrem Wilder) e disse “Vem pra Polônia!” e começamos a trabalhar num CD que deverá ser lançado em Setembro. E tivemos esse longo intervalo enquanto eu trabalhava com o Scorpions, então escrevemos algumas músicas, usamos algumas idéias antigas e o cd está basicamente pronto, só estamos esperando pela capa ficar pronta. Mal posso esperar!
SB: Você pode nos contar um pouco sobre os caras que tocam na banda?
PM: Sim. A banda foi criada muito rápido, não tivemos muito tempo de fazer testes com outros músicos. Eu procurei por músicos locais, pela cidade onde moro e achei Bartosz Szwed, que também é um baixista, pois eu também toco violão no Stirwater, então eu procurei por alguém que pudesse tocar baixo e violão também. Nós começamos a ensaiar e fizemos alguns shows com o Bartosz. Temos um ótimo percussionista, Thomas Sanchez. Ele tem descendência mexicana e tem uma boa personalidade. No disco tivemos músicos convidados, todos daqui, do sul da Polônia, com exceão do Efrem e do Sanchez.
SB: Como você definiria o som do Stirwater?
PM: Eu acho que é apenas rock com alguns elementos de folk, um pouco de country às vezes. Por agora estamos trabalhando com violões. Pode ser um pouco estranho, mas eu sinto que a música fica mais natural pois quando conheci Efrem ele tocava violão, então é como uma continuação deste ciclo. Já temos arranjos para guitarras elétricas e pode ser o próximo passo. Eu adoro o som do violão.
SB: Com certeza. E as gravações que vocês fizeram até agora são lindas. Agora nos conte quais são as influências para o Stirwater.
PM: Bom, da minha parte eu sempre amei o bom rock, como Bob Dylan, Johnny Cash, Led Zeppelin... os clássicos, classic rock. Lynyrd Skynyrd, The Allman Brothers Band... Estas são as minhas influências. Quando você falar com o Efrem ele vai te dizer uma variedade de músicas. Eu também adoro Jazz e um pouco de funk e reggae. Basicamente estamos misturando estilos diferentes e pode ser um pouco de tudo. Mas eu acho que com a voz do Efrem e seu violão e toda a energia é simplesmente rock americano. O que você acha?
SB: Você mencionou Lynyrd Skynyrd e The Allman Brothers Band e eu admiro muito essas bandas. Eles tem um som mais cru e simples mas com sentimento e quando você escuta é ótimo, não é como se fosse música simples, tem um grande sentimento ali.
PM: E ouvi algumas pessoas nos comparando a bandas de grunge, pois eu acho que a voz do Efrem soa um pouco parecida com a do Eddie Vedder. Na época que estávamos em Nova York, o grunge era muito popular, foram os músicos da nossa geração que criaram o estilo. Então nos sentimos próximo ao estilo, mas não somos uma banda grunge. O Efrem é um cara sensível e escreve sobre assuntos sensíveis, sabe.
SB: Eu vi algumas fotos e vídeos dos shows que vocês fizeram na Polônia e acho que a energia que havia ali lembra um pouco algumas bandas de grunge. O Stone Temple Pilots fez um acústico na MTV que tinha mais ou menos a mesma energia. Talvez por isso as pessoas façam essa relação.
PM: Exatamente. Não tocamos em lugares grandes por agora, estamos tocando em clubes pequenos e eu acho que a energia dos violões com os lugares menores funciona bem. Quando formos mais populares também faremos mais barulho em palcos maiores, sem problemas. (risos)
SB: Vocês irão lançar o CD do Stirwater em Setembro, certo?
PM: Se tudo sair de acordo com os planos, devemos ter o CD pronto antes do 11 de Setembro. Esse ano fará 10 anos do desastre do World Trade Center.
SB: E vocês tem uma música sobre isso.
PM: A música 7000 Angels fala sobre isso. O Efrem estava próximo ao World Trade Center naquela época e foi um grande impacto para ele, e essa música descreve aquele momento. Acho que seria legal lançar o disco até lá. É um aniversário terrível, mas você sabe, no mundo de hoje o terrorismo continua, veja o aconteceu na Noruega.
SB: O CD será lançado nos Estados Unidos também, por causa do 11 de Setembro?
PM: Nós adoraríamos lançar o CD nos Estados Unidos, mas agora essa será a primeira edição e assim que houver mais interesse do resto do mundo... Porque agora temos um grande ponto de interrogação, se as pessoas vão gostar da música ou não. Se houver interesse dos Estados Unidos, Brasil ou qualquer outro lugar, nós vamos lançar esse disco internacionalmente.
SB: Mas ainda não existem planos concretos para isso.
PM: Espero que algo apareça, mas estamos lançando o CD de forma independente. Será possível comprá-lo pela internet.
SB: E como foi o processo de gravação do CD?
PM: A maioria das faixas foram gravadas ao vivo de um show que vivemos em um clube aqui, e algumas foram gravadas em estúdio. Então é uma mistura de gravações ao vivo e em estúdio. No CD haverá doze músicas.
SB: E qual é o nome do CD?
PM: Estamos em dúvida entre “Live in Krakow” ou “Living in Krakow”... algo assim... Pois foi todo feito na Cracóvia, onde eu moro.
SB: Como foi o processo de criação? Quem escreveu as letras, quem fez as melodias?
PM: Basicamente foi junto ao Efrem. Eu escrevi algumas letras também, a gente coopera um com o outro. Escrevemos a maioria das letras juntos.
SB: Então ambos fazem as letras e compõem as melodias.
PM: Bom, se o Efrem tem uma idéia, e ele já termina a música, a gente faz os arranjos e muda algumas coisas.. Às vezes eu escrevo uma música toda sozinho e então mudamos algumas coisas. Fazemos tudo juntos mas o Efrem tem escrito a maioria das letras pois o Inglês é a sua primeira língua e ele é muito bom nisso (risos).
SB: Vamos falar sobre a música “Water Water”. Ela já está tocando numa rádio polonesa, certo?
PM: Sim, ela está numa lista de votação de uma rádio. Obrigado a todos os fãs ao redor do mundo que estão votando. Em quatro semanas a música foi da 45º posição para a 20º. O que é muito bom e, por favor, continuem votando, é muito importante. Essa música pode estar pelo menos no top 5 (risos).
SB: Eu vejo muitos fãs se unindo para votar nesta música e fazer com que ela chegue pelo menos no top 10 nesta semana!
PM: Eu sei, é mágico! Todas as bandas famosas funcionam assim, com a votação dos fãs.
SB: E como essa gravação que estamos fazendo será publicada, queremos avisar que os fãs que quiserem ajudar, nós temos os links para a votação e as instruções também. Basta nos pedir que mandaremos os links.
PM: Fantástico!
SB: Claro, podemos pedir ao fãs que continuem votando.
PM: Um dos meus maiores sonhos já se tornou real com o Scorpions há mais de 7 anos. O meu próximo sonho é ir ao Brasil com a minha banda e tocar para vocês aí! Mal posso esperar!
SB: Nós também mal podemos esperar! (risos)
PM: Eu gostaria que os Scorpions tocassem para sempre, mas estamos na nossa última turnê. Quem sabe o que acontecerá no futuro? Acho que posso continuar trabalhando simultaneamente com o Stirwater, isso não deve ser um problema. É tudo música e está aí, se conseguirmos ser tocados bastante nas rádios e fazer alguns vídeos no futuro também, isso deve ser o suficiente, sabe. Com o apoio dos fãs tenho certeza de que poderemos ir longe.
SB: Nos conte um pouco sobre a cena musical na Polônia. O rock e o hard rock tem seu espaço aí?
PM: Absolutamente. A Polônia é um bom mercado para o rock. Tivemos algumas bandas vindo do Oeste, ou dos Estados Unidos e agora todos os anos temos um festival chamado Woodstock, com cerca de 300.000 pessoas. A música na Polônia é bem melhor agora também porque temos mais artistas internacionais tocando por aqui como, por exemplo, Brian Adams. Temos tido shows muito bons por aqui. Sobre a música polonesa, bom, não é um país muito grande, mas existem artistas novos graças a independência da internet. Aqui melhorou nos últimos anos, mas é meio limitado.
SB: Essa próxima pergunta é sobre um cover de Scorpions que vocês fizeram. Vocês gravaram Yellow Raven.
PM: Sim, e já está disponível. O Efrem sempre adorou o Scorpions, e nós temos duas músicas do Scorpionsque estarão no disco, In Your Park e Yellow Raven como faixa bônus. Nós amamos essas músicas e acho que fizemos um bom trabalho com elas.
SB: Eu escutei Yellow Raven e é simplesmente linda. Ouvi algumas pessoas comentando que é até mais bonita que a original.
PM: A original é linda, mas é diferente. A voz do Efrem é diferente da voz do Klaus, o Klaus tem uma voz mais alta, eles tem registros diferentes com relação à emoção e à musica. Acho que é uma versão tão forte quanto a do Klaus, é apenas diferente. Essa é a beleza de músicas assim, elas podem ser apresentadas com arranjos levemente diferentes e o poder da música estará sempre no topo.
SB: Vocês planejam fazer mais covers? De outras bandas?
PM: No futuro tenho certeza de que faremos mais. Talvez algo do Johnny Cash, Bob Dylan. Tenho certeza que faremos algo, adoramos fazer covers. Mas temos tantas músicas próprias, temos o suficiente para dois ou três discos. Mal posso esperar para continuar! (risos) Precisamos de tempo.
SB: Você comentou que vocês estão trabalhando com uma agência para agendar shows. Vocês tem planos para uma turnê?
PM: Estamos em processo de contatos de propostas. Ainda não temos um empresário, mas teremos um logo e teremos que trabalhar com agências internacionais. E como eu disse, mal posso esperar para voltar ao Brasil e seria muito legal com o Stirwater. Eu amo o Brasil. Tenho certeza de que poderíamos trabalhar com músicos brasileiros. Uma vez que escutarem nossa música, acho que poderíamos trabalhar com músicos brasileiros, de percussão, guitarristas. Eu sempre vou deixar essa porta aberta para músicos convidados no Stirwater pois é uma bela experiência poder trabalhar com pessoas de diferentes partes do mundo e a música é basicamente um idioma internacional. E às vezes você não precisa falar, você apenas toca e essa é a magia.
SB: Não existe fronteiras.
PM: E eu admiro muito a música brasileira. Existem tantos músicos brasileiros que são ótimos, musicalmente, ritmicamente... Quem sabe a gente pode até ficar um pouco mais no Brasil e fazer um disco aí.
SB: Isso seria maravilhoso!
PM: Quem sabe... Eu não me importaria. Por exemplo, ficar no Rio de Janeiro e fazer um disco lá com a cooperação de alguns músicos brasileiros e talentosos... Por que não?
SB: Eu lembro que você tocou com músicos brasileiros há uns anos e foi fantástico. A combinação do rock com a percussão e aquele ritmo de capoeira, foi uma ótima fusão!
PM: Absolutamente. Como eu disse, a música é um idioma internacional. A música brasileira tem tanta intensidade com o ritmo e a melodia. Poderia ser uma combinação muito bonita. Tenho uma sensação muito boa sobre isso. Vamos ir ao Brasil um dia, ficaremos um tempo aí e faremos um cd!
SB: Maravilhoso. Eu estarei lá para testemunhar isso!
PM: Ótimo.
SB: Bom, alguns fãs ainda tem essa dúvida sobre o que o Stirwater realmente é. Você diria que é um projeto paralelo ao Scorpions ou uma banda na qual você planeja continuar a sua carreira?
PM: Definitivamente uma continuação. E por agora não é nem um bebê ainda, porque não lançamos nosso CD ainda, mas uma vez que tivermos, será como um bebê recém nascido, e aí você tem que dar conta, fazê-lo crescer. É um longo processo e temos que trabalhar, dar uma chance e esperar os efeitos. Mas nenhuma banda famosa ficou famosa em cerca de um ano. Pode demorar dois anos, cinco anos ou o quanto for necessário, não é um processo fácil.
SB: Esta última pergunta eu faço em nome de todos os fãs brasileiros. Todos precisam saber a resposta. Você não precisa ser específico, mas quem sabe pode nos dar alguma esperança. Você volta logo ao Brasil? (risos)
PM: Bom, pelo que sei, iremos (n.d.e: os Scorpions) fazer uma turnê nos Estados Unidos. Então uma vez que estivermos na América do Norte, deve ficar mais fácil dar um pulo na América do Sul. E eu espero que sim! Claro que existe a chance de voltarmos ao Brasil. Os fãs não se importariam, certo?
SB: De jeito algum! (risos)
PM: (risos)
SB: Eles estão enlouquecidos, precisam saber!
PM: Bom, ainda não há nenhuma informação oficial, mas ei, se você tiver esperanças, terá resultados. Ter esperança é bom e eu também tenho (risos).
SB: Estamos todos ansiosos para o Scorpions voltar aqui. E se você puder vir com o Stirwater será maravilhoso. Com certeza você terá o apoio dos fãs brasileiros.
PM: Muito obrigado.
SB: Obrigado a você por esta entrevista, por ter nos cedido esse tempo.
PM: Obrigado pelo apoio. Continuem tocando a nossa música. Tenho certeza de que vamos nos ver no Brasil no próximo ano. Tenho certeza de que vamos passar por aí (risos).

Bon Jovi: "Slippery When Wet", 25 anos na história do rock

 Bon Jovi  encontrava o pote de ouro com o lançamento de seu álbum de maior sucesso: Slippery When Wet. O álbum que sucedia o fracasso comercial de 7800° Fahrenheit, considerado pela critica especializada um dos piores trabalhos da banda e renegado até pelo próprio Jon.
Há 25 ano

Bon Jovi  havia saído de dois lançamentos sem grande impacto comercial. O primeiro álbum homônimo (1984) e o 7800° Fahrenheit (1985). As dívidas contraídas por Jon não permitiam que banda ganhasse dinheiro. Seguindo o conselho de Gene Simons e Paul Stanley (KISS), Jon e Richie aceitaram a ajuda do hitmaker Desmond Child para as composições. As primeiras canções a saírem foram Livin’ On A Paryer, Wanted Dead Or Alive e You Give Love A Bad Name ainda na casa da mãe de Richie Sambora, onde eles trocavam o dia pela noite. Isso quando não rolavam os shows. Até o Jon brinca sobre a composição de Wanted dead Or Alive no especial An Evening With Bon Jovi, de 1993.
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Com as composições prontas, a banda fez as malas e se mandou para Vancouver no Canadá, onde o produtor Bruce Fairbarn (30.12.1949 + 17.05.1999) havia montado o Little Mountain Studio. Curiosamente Bob Rock (que produziu o álbum Keep The Faith, 1992), foi o engenheiro de som e responsável pela mixagem de Slippery. Nas sessões de estúdio, Jon Bon Jovi estava relutante em colocar Livin’ On A Prayer no álbum, pois ele achava que ela não tinha potencial para hit. Richie Sambora terminou convencendo-o do contrário. Ironicamente, a canção se tornou o maior hit da banda, reconhecido no mundo todo.
Dessa fase saiu também a canção Edge Of A Broken Heart que não entrou na versão final do álbum. Com quase tudo pronto, a banda lançou o primeiro single em 23 de julho de 1986. You Give Love A Bad Name caiu como uma bomba nas paradas americanas, subindo rapidamente para o primeiro lugar das paradas Hot 100 da Billboard. A essa altura, a banda estava abrindo a turnê do Kiss. Com o sucesso, a banda já podia vender sua própria turnê como banda principal.
Em 18 de agosto do mesmo ano era lançado o álbum. Ficando nas paradas de sucesso entre 1986 e 1987, catapultando 4 singles entre os 10 primeiros. Com isso, deu ao Bon Jovi o título de primeira banda de hard rock a emplacar dois singles consecutivos em primeiro lugar nas paradas. A banda torna-se queridinha da MTV. Vídeos em alta rotação no canal aumentam ainda mais o sucesso da banda e firma Jon Bon Jovi como um dos sex symbol do rock.
O segundo single lançado foi Livin’ On A Prayer, que rapidamente atinge o topo das paradas. Ela tinha um diferencial para as bandas da época. Era hard rock, só que mais acessível. Poderia ser tocada tanto nos rádios quanto na MTV e como diria o Dee Snider (Twisted Sister) “por que fazer cara de mau? Somos o Bon Jovi e estamos ganhando muito dinheiro!”
Com 28 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, 12 milhões só nos Estados Unidos, o Bon Jovi se transformou o maior fenômeno comercial do hard rock farofa (termo pejorativo para classificar o som da banda). Gravadoras buscavam o novo Bon Jovi e o estilo se firmava como um dos principais daquela década. Dominando as paradas de sucesso e a MTV até o surgimento do grunge em 1990.
O terceiro single foi Wanted Dead Or Alive, que seria o título do álbum, mas ficou só como título da canção. Um rock para cowboys, mostrando perfeita sincronia vocal entre Jon e Sambora. Atingiu o número 7 das paradas e se tornou clássico absoluto nos shows e na carreira da banda.
O quarto e último single foi Never Say Goodbye, composição de Sambora e Jon que demonstrava todo o potencial da dupla para escrever canções de amor. Nesse caso, sobre a namorada de Jon da época de escola que virou sua esposa.
A capa proposta inicialmente onde mostrava a blusa de uma mulher devidamente molhada e com os seios aparecendo na transparência, foi descartada por Jon porque ele não gostou da borda rosa e além disso, a banda enfrentaria problemas para vender o álbum na rede de lojas Wal Mart. A versão final ficou com o vidro molhado e o nome do álbum escrito.
25 anos depois estamos aqui seduzidos pela magia que esse álbum causou. Muitos odeiam o Bon Jovi até hoje, principalmente por causa dessa fase onde a banda estampava quase todas as capas de revistas especializadas, mas 28 milhões e o título de álbum de hard rock mais vendido da história não podem ser desconsiderados.
Catapultou a banda ao mega estrelato, transformou Bruce Fairbarn no midas do rock, produzindo posteriormente trabalhos para o AerosmithPoisonScorpionsVan HalenKiss, INXS, YesAC/DC, The Cranberries, firmou o estilo como algo extremamente comercial e deu ao Bon Jovi uma longevidade que poucas bandas podem gozar. Além de tudo isso, o sucesso de Never Say Goodbye fez com que gravadoras apostassem em baladas como fórmula de sucesso. Inúmeras bandas seguiram essa linha como o Europe,PoisonAerosmithWhitesnake... a lista é bem grande.
Quantas bandas dessa fase e no estilo você consegue enumerar ainda na ativa?
Aproveite! Pegue o seu CD (vale MP3) e coloque pra tocar no último volume. Eu nem falei de canções como Let It Rock, Raise Your Hands e Wild In The Streets. Depois de 25 anos, um álbum merecer uma resenha critica positiva é porque ele foi e é relevante para a história do rock. E não foi à toa que foi incluído entre os 1001 álbuns que você precisa ouvir antes de morrer. Depois de escutá-lo, você só faltará 1000. Prova de que os trabalhos de Jon Bon Jovi, Richie Sambora, Alec John Such (fora da banda desde 1994), David Bryan e Tico Torres não passaram em vão
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Ozzy Osbourne: novo livro já tem data de lançamento

Imagem"Trust Me, I'm Dr. Ozzy: Advice From Rock's Ultimate Survivor" chega às livrarias especializadas no dia 11 de outubro. Escrito em parceria com Chris Ayres, o livro reúne algumas das melhores edições de sua coluna semanal no The Sunday Times, de Londres.
Unindo bom humor e memórias de sua vida pessoal, Ozzy aconselha leitores a lidar com seus próprios problemas. Também serão incluídas na publicação, respostas a celebridades, além de conselhos com embasamento médico.

sábado, 3 de setembro de 2011

Agenda de Shows e Eventos - Rock e Metal


Eventos do dia 03/09/11 (Sábado)

03/0914º Encontro de Bandas de RockTenente Portela - RS
03/09Anesthesia Metallica CoverItaguaí - RJ
03/09Belphegor e RagnarokFortaleza - CE
03/09Cock SparrerSão Paulo - SP
03/09CóleraLondrina - PR
03/09Kings of MetalSão Luis - MA
03/09Maiden EnglandSanto André - SP
03/09Makinária Rock e TorrencialInterlagos - SP
03/09Marcelo NovaSão Luís - MA
03/09MindFlowSão Paulo - SP
03/09Smile to the Death FestivalCharqueadas - RS
03/09Tributo a Led ZeppelinColatina - ES

Eventos do dia 04/09/11 (Domingo)

04/09Ação CulturalS. B. do Campo - SP
04/09Belphegor e RagnarokRecife - Pe
04/09Blind GuardianRio de Janeiro - RJ
04/09Faith No More Cover Brasil e RHCP by O...São Paulo - SP
04/09Mega Turbo Rato no Rio IIRio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 06/09/11 (Terça-Feira)

06/09Blind GuardianPorto Alegre - RS
06/09Kiss Cover Brasil e Motorhead CoverSão Paulo - SP

Eventos do dia 07/09/11 (Quarta-Feira)

07/09Carreteiro MotorockJoinville - SC
07/09Setembro Negro FestivalPorto Alegre - RS
07/09VM FestSão Paulo - SP

Eventos do dia 08/09/11 (Quinta-Feira)

08/09Blind GuardianSão Luis - MA
08/09Office NightsSão Paulo - SP

Eventos do dia 09/09/11 (Sexta-Feira)

09/0910º Festival Vaca AmarelaGoiânia - GO
09/09BjackSanta Maria - RS
09/09Blind GuardianSão Paulo - SP
09/09Guns N' Roses Cover e Van Halen Tribut...São Paulo - SP
09/09Sum 41Rio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 10/09/11 (Sábado)

10/09Anguere, ClaustrofobiaRio Claro - SP
10/09AuslandCuritiba - PR
10/09Blind GuardianCuritiba - PR
10/09Children Of The BeastSão Paulo - SP
10/09Hard NightGravataí - RS
10/09Independência e RockBalsas - Ma
10/09Judas Priest e WhitesnakeSão Paulo - SP
10/09Krisiun, Headhunter DC e KeterSalvador - BA
10/09More Gore Than Before 6Varzea Paulista - SP
10/09Setembro NegroBelo Horizonte - MG
10/09Sum 41São Paulo - SP
10/09XII Blizzard of RockVitória de Sto Antão - PE

Eventos do dia 11/09/11 (Domingo)

11/09Comando NuclearNatal - RN
11/09Festival de Bandas IndependentesSão Paulo - SP
11/09Judas Priest e WhitesnakeRio de Janeiro - RJ
11/09Morbid Angel e Belphegor @ Setembro Ne...São Paulo - SP
11/09X JapanSão Paulo - SP

Eventos do dia 13/09/11 (Terça-Feira)

13/09Judas Priest e WhitesnakeBelo Horizonte - MG

Eventos do dia 14/09/11 (Quarta-Feira)

14/09Coletânea de BandasSão Paulo - SP
14/09RaimundosPorto Alegre - RS

Eventos do dia 15/09/11 (Quinta-Feira)

15/09Coletânea de BandasSão Paulo - SP
15/09EktomorfPorto Alegre - RS
15/09Judas Priest e WhitesnakeBrasília - DF

Eventos do dia 16/09/11 (Sexta-Feira)

16/0980s PartySão Paulo - SP
16/09BraiaSão Paulo - SP
16/09RaimundosImbé - RS
16/09The DickiesSão Paulo - SP

Eventos do dia 17/09/11 (Sábado)

17/09Anesthesia Metallica CoverRio de Janeiro - RJ
17/09Asper e AflameCachoeirinha - RS
17/09Ação Direta e Social ChaosItapetininga - SP
17/09Bella UtopiaGoiânia - GO
17/09Brothers of MetalVarzea Paulista - SP
17/09Comando Nuclear, PanndoraSão Paulo - SP
17/09Dream Theater CoverSão Paulo - SP
17/09EktomorfSão Paulo - SP
17/09Final NightmareSão Paulo - SP
17/09Oficina G3Ijuí - RS
17/09RaimundosCaxias do Sul - RS

Eventos do dia 18/09/11 (Domingo)

18/09EktomorfRio de Janeiro - RJ
18/09Fire HardCore FestivalSão Paulo - SP
18/09MS Metal FestSão Paulo - SP

Eventos do dia 19/09/11 (Segunda-Feira)

19/09RaimundosSanta Cruz do Sul - RS

Eventos do dia 21/09/11 (Quarta-Feira)

21/09Red Hot Chili PeppersSão Paulo - SP

Eventos do dia 22/09/11 (Quinta-Feira)

22/09Office NightsSão Paulo - SP

Eventos do dia 23/09/11 (Sexta-Feira)

23/09Elton John @ Rock In RioRio de Janeiro - RJ
23/09Iron Maiden Cover BrasilSão Paulo - SP
23/09Whitesnake Cover e The Cult CoverSão Paulo - SP

Eventos do dia 24/09/11 (Sábado)

24/09Dio Tribute e Metallica CoverSão Paulo - SP
24/09Iron Maiden Cover BrasilRio Claro - SP
24/09Krisiun, Ratos de PorãoSão Paulo - SP
24/09Metal Wheel Ed. 2011Curitiba - PR
24/09Red Hot Chili Peppers e Stone Sour @ R...Rio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 25/09/11 (Domingo)

25/09George LynchSão Paulo - SP
25/09Motorhead, Slipknot, Metallica @ Rock ...Rio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 29/09/11 (Quinta-Feira)

29/09Final NightmareSão Paulo - SP
29/09Office NightsSão Paulo - SP

Eventos do dia 30/09/11 (Sexta-Feira)

30/09Bon Jovi Cover e Motley Crüe CoverSão Paulo - SP
30/09Lenny Kravitz @ Rock In RioRio de Janeiro - RJ
30/09Tailgunners Iron Maiden CoverCuritiba - Pr

Eventos do dia 01/10/11 (Sábado)

01/10Coldplay @ Rock In RioRio de Janeiro - RJ
01/10KorzusSão Paulo - SP
01/10Mark Boals & FriendsSão Paulo - SP
01/10System Of A DownSão Paulo - SP

Eventos do dia 02/10/11 (Domingo)

02/10Evanescence, System Of a Down e Guns N...Rio de Janeiro - R
02/10Garagem HoldCampina Grande - PB
02/10Paul Di'AnnoTorres - RS

Eventos do dia 04/10/11 (Terça-Feira)

04/10Tears For FearsPorto Alegre - RS

Eventos do dia 05/10/11 (Quarta-Feira)

05/10Deep PurpleBelém - PA

Eventos do dia 06/10/11 (Quinta-Feira)

06/10Eric ClaptonPorto Alegre - RS
06/10Tears For FearsSão Paulo - SP

Eventos do dia 07/10/11 (Sexta-Feira)

07/10Deep PurpleFortaleza - CE

Eventos do dia 08/10/11 (Sábado)

08/10Deep PurpleCampinas - SP
08/10Pervesa Sinfonia Festival 2011Teresina - PI

Eventos do dia 09/10/11 (Domingo)

09/10Comando NuclearRio de janeiro - RJ
09/10Eric ClaptonRio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 10/10/11 (Segunda-Feira)

10/10Deep PurpleSão Paulo - SP
10/10Eric ClaptonRio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 11/10/11 (Terça-Feira)

11/10Bad ReligionCuritiba - PR
11/10Deep PurpleBelo Horizonte - MG
11/10Velhas VirgensSão Paulo - SP

Eventos do dia 12/10/11 (Quarta-Feira)

12/10CruachanSão Paulo - SP
12/10Deep PurpleFlorianópolis - SC
12/10Eric ClaptonSão Paulo - SP

Eventos do dia 13/10/11 (Quinta-Feira)

13/10Bad ReligionSão Paulo - SP

Eventos do dia 14/10/11 (Sexta-Feira)

14/10Bad ReligionBrasília - DF
14/10Iron Maiden Cover BrasilSanto André - SP
14/10Sepultura & Machine HeadSão Paulo - SP
14/10Sexta BrutalTaguatinga - DF

Eventos do dia 15/10/11 (Sábado)

15/10Bad ReligionRio de Janeiro - RJ
15/10Halloween RockMogi Guaçu - SP
15/10Heavy Fest 7Conselheiro Lafaiete - MG
15/10Sepultura e Machine HeadCuritiba - PR
15/10UK Subs e US BombSão Paulo - SP

Eventos do dia 16/10/11 (Domingo)

16/10Sepultura e Machine HeadPorto Alegre - RS

Eventos do dia 18/10/11 (Terça-Feira)

18/10ImmortalSão Paulo - SP

Eventos do dia 20/10/11 (Quinta-Feira)

20/10SaxonFortaleza - CE

Eventos do dia 22/10/11 (Sábado)

22/10Goldfinger e Reel Big FishSão Paulo - SP
22/10Iguapiece Of Maiden The Golden 50 Year...Santos - SP
22/10SaxonSão Paulo - SP

Eventos do dia 23/10/11 (Domingo)

23/10SaxonCuritiba - PR

Eventos do dia 29/10/11 (Sábado)

29/10SireniaSão Paulo - SP

Eventos do dia 30/10/11 (Domingo)

30/10AerosmithSão Paulo - SP

Eventos do dia 03/11/11 (Quinta-Feira)

03/11Pearl JamSão Paulo - SP
03/11Ray RiendeauPorto Alegre/Caxias do Sul - RS

Eventos do dia 04/11/11 (Sexta-Feira)

04/11Pearl JamSão Paulo - SP

Eventos do dia 05/11/11 (Sábado)

05/11OverkillSão Paulo - SP

Eventos do dia 06/11/11 (Domingo)

06/11Pearl JamRio de Janeiro - RJ
06/11SatyriconSão Paulo - SP

Eventos do dia 09/11/11 (Quarta-Feira)

09/11Pearl JamCuritiba - PR

Eventos do dia 10/11/11 (Quinta-Feira)

10/11Ringo StarrPorto Alegre - RS

Eventos do dia 11/11/11 (Sexta-Feira)

11/11NazarethSanta Maria - RS
11/11Pearl JamPorto Alegre - RS

Eventos do dia 12/11/11 (Sábado)

12/11II Profana Aliança NacionalSão Paulo - SP
12/11KorzusCaruaru - PE
12/11Monsters of Metal VIGuaramirim - SC
12/11Ringo StarrSão Paulo - SP
12/11Teresina Open HellTeresina - PI

Eventos do dia 13/11/11 (Domingo)

13/11HocicoSão Paulo - SP
13/11Kyuss Lives!São Paulo - SP
13/11Ringo StarrSão Paulo - SP

Eventos do dia 14/11/11 (Segunda-Feira)

14/11Faith no More, Megadeth, Sonic Youth @...São Paulo - SP

Eventos do dia 15/11/11 (Terça-Feira)

15/11Ringo StarrRio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 16/11/11 (Quarta-Feira)

16/11Down e Loaded @ Pepsi OnstagePorto Alegre - RS
16/11Ringo StarrBelo Horizonte - MG

Eventos do dia 17/11/11 (Quinta-Feira)

17/11DownCuritiba - PR
17/11Down e LoadedCuritiba - PR

Eventos do dia 18/11/11 (Sexta-Feira)

18/11NazarethCuritiba - PR
18/11Ringo StarrBrasília - DF

Eventos do dia 20/11/11 (Domingo)

20/11Ringo StarrRecife - PE
20/11Six Feet UnderSão Paulo - SP

Eventos do dia 23/11/11 (Quarta-Feira)

23/11IIº Batalha de BandasLeme - SP

Eventos do dia 24/11/11 (Quinta-Feira)

24/11IIº Batalha de BandasLeme - SP

Eventos do dia 25/11/11 (Sexta-Feira)

25/11ToastersSão Paulo - SP

Eventos do dia 26/11/11 (Sábado)

26/11MatanzaManaus - Am
26/11MayanSão Paulo - SP

Eventos do dia 27/11/11 (Domingo)

27/11Dir En Grey e 10 YearsS. B. do Campo - SP

Eventos do dia 28/11/11 (Segunda-Feira)

28/11MayanCuritiba - PR

Eventos do dia 01/12/11 (Quinta-Feira)

01/12Velhas VirgensPorto Alegre - RS

Eventos do dia 03/12/11 (Sábado)

03/12Cannibal Corpse e Black Dahlia MurderSão Paulo - SP

Eventos do dia 04/12/11 (Domingo)

04/12Cannibal Corpse e Black Dahlia MurderCuritiba - PR

Eventos do dia 07/12/11 (Quarta-Feira)

07/12Dark FuneralRecife - PE

Eventos do dia 08/12/11 (Quinta-Feira)

08/12Dark FuneralRio de Janeiro - RJ

Eventos do dia 09/12/11 (Sexta-Feira)

09/12Dark FuneralBelo Horizonte - MG

Eventos do dia 10/12/11 (Sábado)

10/12Dark FuneralSão Paulo - SP
10/12MatanzaSão Paulo - SP